Os objetos já se adaptaram à nova mania do velho: a de julgar que tudo no mundo existe para provocá-lo e perturbá-lo. As canetas se recusam a escrever, as luzes a acender, as torneiras a abrir ou a fechar. Até o gato, embora não pertença à categoria dos objetos, resolveu, depois de dez anos, ignorar o caixote de areia e substituí-lo por qualquer canto, entre a sala e a cozinha, que lhe aprouver utilizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário