Raul Drewnick
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Poema dos últimos marujos
Depois do clamor das espadas
das gargantas cortadas
das maldições dos marujos
e dos nomes sujos
arremessados contra Deus
por sua impiedade
morreram todos menos três
que a uma só voz
agonizando amaldiçoam ainda Deus
por sua falsa caridade.
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