Usei, num texto recente, a palavra tampouco. Depois de escrevê-la, tive dúvida. Tampouco? Não ficariam os eventualíssimos leitores me achando pernóstico? Fui tentado uma, duas vezes, a cortar a palavra. Depois, ela foi se impondo a mim, pela justeza, e eu a deixei ali. Pode ser que outras palavras e expressões, consideradas antigas e ultrapassadas, mereçam esse direito de uma nova oportunidade. Talvez venhamos a descobrir que ainda há espaço para elas. Oxalá. Oxalá? Caramba, em que velhas águas venho me banhando.
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