Raul Drewnick
quinta-feira, 2 de março de 2017
Pausa (para Silvana Guimarães)
O passarinho pousa no galho da ameixeira. O poeta parnasiano interrompe o soneto no segundo verso e vai à janela. O passarinho canta, Uma vez, duas. O poeta fecha a janela. Não é de mármore, pensa com desgosto, e volta para o soneto.
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