Tudo que escrevo pode ser considerado ficção, até aqueles textos nos quais eu possa dar a impressão de estar fazendo ensaios literários. Depois de meia dúzia de palavras, um trecho, um parágrafo, sou tentado a me deixar conduzir sem me apoiar deliberadamente no pensamento. Agrada-me a ideia de ser instrumento. Não preciso de nada mais. Talvez seja modéstia, talvez comodismo, talvez irresponsabilidade.
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