Escrever um diário é, no início, uma presunção: somos alguém, e esperamos que um dia todos saibam. Depois, vamos notando que nos repetimos e começamos a suspeitar dessa grandeza de tão parco repertório. E chegamos ao ponto no qual descobrimos que importante é o que narramos - uma gatinha recém-nascida, um pombo morto de frio -, não quem narra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário