Olho para trás e vejo um bando de estropiados, rotos, mutilados. São meus ideais. Encaram-me com olhos acusadores. Perguntam-me por que os trouxe até aqui, por que confiei tanto neles, por que não desisti deles quando seus ferimentos ainda não eram mortais. Estrebucham, cospem o derradeiro sangue no chão, suplicam misericórdia. Que posso fazer senão aguardar que o último deles morra para morrer também, com a dignidade que reste a um general humilhantemente derrotado?
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