A lojinha era ali, bem na esquina. Hoje é uma academia de ginástica. Ele se lembra das prateleiras impecavelmente arranjadas, dos artigos de bazar e papelaria. Tinham sido bons anos. Veio a derrocada, e o que resta de tudo são as dívidas, que ele ainda paga mês e mês. Ficou também a foto da placa, no celular. Às vezes ele olha para ela: Loja do Wellington. Contempla as letras vermelhas e suspira: eu fui o Wellington.
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