"Mas por que eu haveria de encontrar repetidas vezes o pastor Gregorius? Não posso ver esse homem sem pensar numa anedota que certa vez ouvi a respeito de Schopenhauer. O austero filósofo estava sentado num canto do café que tinha o hábito de frequentar, sozinho como de costume; de repente a porta se abre e um homem de aparência desagradável entra no recinto. Schopenhauer observa-o com o semblante desfigurado pela repulsa e pelo horror. põe-se de pé num sobressalto e começa a golpear a cabeça do sujeito com a bengala. O motivo era simplesmente a aparência dele."
(Tradução de Guilherme da Silva Braga, publicação da Editora Arte e Letra.)
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