Não confio mais na memória. As palavras me vão fugindo e zombam de mim como crianças provocando um cão velho. Não me importo se perder a congruência, o tirocínio, a credibilidade, o descortino, o solipsismo e outras empertigadas preciosidades. Que me restem algumas palavrinhas com as quais eu possa ao menos, ainda que por passatempo, continuar sem alarde e sem pretensão exercitando minhas riminhas de ocasião.
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