O escritor acordou sorrindo. Era domingo e ele tinha acabado de receber o Nobel. Espreguiçou-se, bocejou. Olhou para o alto e para os lados, como se estranhasse o quarto. O sorriso se desfez. No instante anterior, estava em Estocolmo. No seguinte, no Parque São Lucas, sem discurso nem Nobel. Domingos deveriam estar imunes a sonhos cruéis.
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