O lirismo, em mim, passou da fase romântica. Dói-me como um mal físico. Eu o sinto queimar, arder, latejar em meu peito e, quando penso que já não poderei suportá-lo, ele queima, ele arde, ele lateja ainda mais, como se cada crise fosse aquela que há de me matar em espasmos de dor e ventura.
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