Perguntam-me o que eu faria
Para ganhar o Nobel,
E eu, para ser a mim fiel,
Digo que bajularia
Para obter esse laurel,
Os membros da Academia
E se preciso daria
Propina até ao bedel.
A alma cederia ao Diabo,
No pacto incluiria o rabo
E aceitaria o conselho
De o nome modificar
E à Suécia me apresentar
Com o nome de Paulo Coelho.
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