A maior dificuldade que venho encontrando no trabalho de me mostrar honestamente, de tal forma que ninguém veja em mim senão minha profunda mediocridade, é a boa índole de cinco ou seis leitores que insistem em me atribuir virtudes absurdas. Creiam, por favor: sou só um sujeito que escreve um diário e que, se teve alguma pretensão literária, há muito a perdeu. Concedam ao mau escritor o que ele merece, para que o homem, livre de esperanças artísticas, possa expressar sua pequenez cotidiana.
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