Os poetas antigos só precisavam dar conta de poucas e pequenas coisas: flores, passarinhos, o simbolismo de um cisne num lago escuro ou de um violino soando à meia-noite numa casa onde jamais houve algum. Depois, decidiu-se que os novos tempos exigiam algo mais dos poetas. E eles se armaram de escudos contra essas tentações fáceis. Hoje são todos prósperos prosadores e usam expressões como carpintaria do texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário