Teve o sonho há uma semana. Acha que ele se repetira, quer que se repita, e, como se fosse uma incitação, vai rememorando os detalhes. Está diante de um prédio, à noite. Não há uma luz acesa. Acende-se uma, no terceiro ou quarto andar. Como se fosse um filme e houvesse um corte, ele se vê num apartamento, dançando com uma mulher. Ela o beija e lhe oferece uma bebida. Ele pega o copo e, na cena seguinte, está fora do prédio, agora completamente escuro, e se afasta. Na próxima vez, prolongará o beijo, não aceitará a bebida e continuará dançando, como se o sonho, chegando a esse ponto, não pudesse ir a mais ponto nenhum.
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