Por muito tempo imaginei que perder fosse a minha sina. Tudo que me acontecia dava a impressão de ser irrevogável. Não havia substituto para mim. Eu era o personagem ao qual cabiam os infortúnios. Habituei-me a eles, passei a apreciar as calamidades. Quando, já no meio da peça, notei sinais de mudança, precisei lutar como nunca havia feito, para conservar meu papel na peça.
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