Raul Drewnick
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
Provador
A condessa Olga, em algumas noites nas quais o conde se atrasava para o jantar, pedia que eu provasse a sopa e dissesse se não estava quente demais. Só depois, com ávidos estalos de língua, começava a tomá-la. Nunca com a colher que eu havia usado.
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