Passei os oito últimos anos aqui, recluso neste blog. No início foi não muito mais que um passatempo. Transformou-se aos poucos em um projeto literário e depois em obsessão. Todas as decepções pessoais, que exigiam respostas também pessoais, acabaram vindo para este espaço, com a minha conivência. Na tentativa de me enganar e iludir também os leitores, fui introduzindo as banalidades de minha vida aqui, como se fossem literatura. Não eram, não foram, não são. Pode falar de vida quem há oito anos vive encarcerado, escravizado por uma estapafúrdia ambição?
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