O amor-próprio é aquela parte de nós
aquele nosso último território
ao qual não voltaram ainda
nossos informantes com seu relatório.
Devemos estar perdendo
como estivemos sempre
mas essa parte de nós
esse território último
entre os derradeiros
julga ouvir gritos de júbilo
vindos de onde devem estar vindo
nossos retardatários mensageiros.
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