Nunca lembra se o defunto se chamava Adolfo, Astolfo ou Rodolfo. Nem sequer o conheceu. Viu o nome num anúncio fúnebre grande e, porque estudava gramática na época, imediatamente se pôs a rir. Os pais não entenderam. O que podia haver de engraçado assim no jornal? Ele apontou o nome: era um cacófato! Continuaram sem compreender, apesar da maiúscula evidência das letras: ADOLFO (OU ASTOLFO, OU RODOLFO) DIAS.
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