Raul Drewnick
sábado, 23 de dezembro de 2017
Simonia
Continuo expondo minha tristeza na praça. Cada dia eu a deixo mais nua. Vejam, ela precisa de roupas, olhem como a fome se desenha em seus ossos. Meu chapéu se enche das moedas com as quais à noite, para traí-la, eu pago o vinho às marafonas.
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