Foi uma vez apenas, nunca mais. Só naquela manhã. O conde estava cavalgando, já, e a condessa, que detestava cavalos, tomava ainda o último gole de café. Fui entregar-lhe uma carta, e ela, depois de pegá-la, apertou minha mão. Foram quinze segundos, um minuto talvez. Meus dedos foram tão fortemente subjugados que eu receio ter gemido. Ela suspirou, lembro-me, e depois, com aquele ar despótico, me disse: agora pode ir.
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