Toda manhã, em caminhada pelo bairro, o velho poeta vai até a rua D e fica algum tempo olhando a placa. Suspira. No suspiro há um pouco de decepção e um pouco de esperança. Um dia talvez lhe reconheçam o valor e na placa se lerá, com letras espremidas, para que o nome todo caiba: Lúcio Epaminondas Magno de Montemaior.
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