No tempo em que frequentávamos a Mário de Andrade, eu admirava RD por muitos motivos, alguns dos quais me fazem sorrir hoje, por minha ingenuidade. Um deles era a habilidade que ele tinha para contar sílabas poéticas. Essa era, juntamente com a capacidade de rimar, a principal virtude requerida por quem quisesse ser um poeta respeitável. Não tínhamos aprendido nada com Drummond, nem queríamos. Poesia moderna era um sinônimo de pobreza artística.
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