"A srta. Helen Slingsby, minha tia solteirona,,
Tinha uma casa pequenina, quase em áreas elegantes,
Mantida por criados que somavam quatro.
Agora, quando ela morreu, ficou calado o céu,
E seu canto de rua, calado.
Cortinas fechadas, o papa-defunto limpou seu calçado -
Sabia que coisa assim já houvera antes.
Aos cães deixara legados abundantes,
Mas logo após morreu também seu papagaio.
O relógio da lareira ainda batia no consolo,
E o lacaio sentou sobre a mesa da sala
Tendo a segunda criada no colo -
Ela, tão ciosa quando em vida da patroa."
(Do livro Poemas, tradução de Caetano W. Galindo, publicação da Companhia das Letras.)
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