Sonhei que, tendo escrito uma peça, na noite da estreia, terminado o segundo ato, o público se pôs a berrar empolgadamente "o autor, o autor", e eu corri em busca de qualquer saída, mesmo que fosse uma de emergência. Comecei a gritar "Esperem ao menos o tereceiro ato", porém minhas pernas fraquejaram e uma espetacular queda me deixou ao alcance de pontapés que me atingiam todas as partes do corpo, acompanhando o ritmo das vozes: "Farsante, farsante!"
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