A gota na ponta
Quando pensa nela, uma umidade morna vai se espalhando devagar pelo seu corpo. Começa pela mão, justamente pelo dedo que por ser o pai dos outros deveria ser um pouco mais recatado e não lhes dar exemplo de tão inflamada luxúria. Ele tenta, mas a memória prevalece e na sua ponta, embora não haja nenhuma, uma gota lateja.
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