Raul Drewnick
terça-feira, 21 de maio de 2019
Ai, morte
Quando sente vir à superfície a primeira gota, sabe que nada o impedirá de exaurir todas. Nem a morte. Se estrebuchar, estrebuchará de prazer, e talvez diga, com a voz transtornada de gozo: ai, morte, ai, minha querida, ai, minha vida, ai.
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