Cançãozinha de ninar
Toda manhã ela, nua, abre a janela, boceja um pouco e volta para a cama. Deixa que o sol por uns momentos doure seus cabelos e os sedosos pelos entre as coxas. Com a mão esquerda nos cabelos e a direita na seda encaracolada, continua a bocejar, com um langor que vai se transformando numa cançãozinha feita só de sons, sem palavras, que a leva a cochilar mais um pouco, sorrindo.
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