Raul Drewnick
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Dedo a dedo
Como um cego, faz descer a mão pelas costas, chega à cintura e escorrega devagar pela encosta. No topo, a mão se detém, entre o gozo e o temor de resvalar pelo desfiladeiro. Como um cego, aventura-se cautelosamente, dedo a dedo.
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