Raul Drewnick
domingo, 15 de setembro de 2019
O velho poeta no sofá
As janelas continuam abertas.
Um minuto atrás
havia tempo ainda
para um poema.
Agora não mais.
A morte deitou-se
sobre o velho poeta
e lhe diz ao ouvido
coisas que nenhuma brisa
que nenhum poema
jamais lhe dirá.
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