Nas noites em que o conde ia
Da rotina se livrar
E do tédio familiar
No jogo ou na putaria,
Eu a Deus agradecia
Por mais uma vez me dar
O prazer de desfrutar
Um bem que não merecia.
Nessas noites a condessa,
Como menina travessa,
Vinha buscar-me na cama.
Chegava já quase nua
E me dizia: sou tua,
Me ama, meu tolinho, me ama.
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