Contra o mau gosto e contra a decadência,
Contra os que buscam na arte um instrumento
Só de poder e de enriquecimento,
Só de ascensão social e de eminência,
Contra aqueles que que afogam a consciência
E vendem sem vergonha seu talento,
Contra aqueles que pelo seu sustento
Degradam a arte e sua pura essência,
Contra aqueles que fazem do banal,
Por causa própria e premeditação,
Seu modo de viver e seu ideal,
Não temos nada mais do que a beleza,
Sustentada com zelo e com paixão,
Como nossa legítima defesa.
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