O amor talvez não tenha a nos dizer
Nada além do que já nos disse outrora,
Mas por que nos negarmos o prazer
De ouvir de novo a sua voz agora?
Que mal nos podem ainda provocar
As juras mentirosas que nos fez?
Conseguirá de novo nos lograr?
Seremos nós tão tolos outra vez?
Se já cedemos a ele antigamente,
Se há tanto tempo existe o precedente,
Por que vamos calá-lo agora, então?
Quem sabe, por que não?, aquela voz
Que tanto encantamento trouxe a nós
Nos aqueça de novo o coração.
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