O que faremos nós quando cessarem
Os gemidos de dor, as agonias,
E os risos novamente se espalharem
Como os pássaros nos antigos dias?
O que faremos quando começarem
A soar mais uma vez as melodias
Que nós receávamos nunca mais soarem,
Tornando novas velhas alegrias?
Cantaremos também, ecoando a voz
Dos que sobreviveram como nós,
Ou fingiremos nada ouvir e ver?
Nós cantaremos forte, com altivez,
Com júbilo e paixão, como talvez
Os mortos gostariam de fazer.
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