Já soube, ou imaginei saber, os motivos pelos quais escrevia: orgulho, vaidade, paixão, fama, glória, prestígio, consagração, riqueza - cada um predominando a seu tempo e todos presentes em parcelas desiguais, em todas as épocas. Hoje, tantas décadas depois do início, se eu disser que escrevo por uma obstinada crença não me sentirei honesto; mais correto será dizer que aquilo que continua a pôr na minha mão a Bic é um misto de teimosia, de ignorância, de presunção e de falta de senso do ridículo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário