O jovem leitor vê hoje uma foto de Drummond e não acredita que ele, com aquela cara de mineirinho sossegado, tenha ousado desafiar a velha guarda da poesia e, enxotando os cisnes parnasianos, escolher para os seus poemas protagonistas improváveis como aquele leiteiro, tão eficazes dramaticamente quanto uma donzela suicida de Shakespeare.
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