De alguns poetas fica, vinte anos depois, um soneto; de outros, dois ou três versos. A maioria deixa nos leitores a lembrança de uma foto na orelha de um livro: um jovem com cara de sonhador, altivo, pobrezinho, tão boboca, tolo, sorridente, aplicado, confiante em que ser Shakespeare ou Dante é uma questão de tempo.
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