Nasci triste. Isso fez de mim um menino orgulhoso. Repugnava-me o riso dos adultos, como quase tudo que lhes era próprio. Horrorizava-me pensar que logo seria um deles. Quando descobri a literatura, escravizei-me aos personagens atormentados, aos miseráveis e aos derrotados. Ela nunca me faltou. Até hoje me dá o pão amargo que me alimenta.
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