Certas madrugadas, venho escapando de mim e me vejo movendo os braços com uma agilidade e uma força que há muito eles não têm. Não ouço nada, nenhuma nota, nenhum som, mas sou um maestro fustigando, açoitando, chicoteando o ar, regendo com a furiosa paixão que Mister Parkinson injetou em meu sangue.
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