Os finais deveriam ser sempre grandiosos. Para eles foi que a arte nos preparou. Nós ansiamos por ser heróis. Nosso coração está pronto para a grandeza, mas a vida tem outra ideia para nós. Ela quer que completemos seu ciclo com uma morte plácida, como se dormíssemos. Na cena final que ela planeja para nós, não há retumbâncias nem clarões. A luz vai se apagando morosamente, enquanto um violino suburbano inicia suas lamúrias de praxe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário