De volta para casa, depois da caminhada matinal, o poeta notou que não estava mais em seu bolso o soneto que tinha escrito à sombra de uma árvore, no parque. Ouvindo suas queixas, a mulher consolou-o, com uma frase que ele não soube se era irônica ou poética: "Vai ver que que ele virou passarinho e voou."
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