Há um trecho, já no final do caminho, em que nos perguntamos por que tivemos tanta pressa, sempre, e por que nos deixamos empurrar como se não houvéssemos nascido senão para ser empurrados, fustigados, açoitados, para a frente, para longe, para além, para mais além. Que venturoso é, quando chegamos a esse trecho derradeiro, desacelerar os passos e sentar-nos um pouco à sombra de uma árvore, nós, que jamais nos demos tempo para parar e descansar. Que alívio é descobrirmos que nem sempre o horizonte precisa ser um desafio para pernas e corações jovens.
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