Nunca neguei alegria aos meus personagens. Eu os fiz beber, sorrir, subir em mesas, sapatear, rir o riso dos idiotas e dos tresloucados. Mas, quando precisavam de um traço menos animal, mais humano, de um rosto transtornado pelo sofrimento, não lhes dei tudo que podia. Sempre tive ciúme de minha tristeza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário