Quando menino, afligia-me não ter ainda ideais. Já havia lido histórias de homens que viviam por eles, só por eles, e sofriam por não poder cumpri-los. Fascinavam-me esse malogro e as lágrimas que ele provocava. Ansiava precocemente pelas perdas e temia que meus ideais, quando eu os tivesse, não fossem dignos da tristeza que eu queria imensa, insuportável e purificadora como a dos santos.
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