Se Shakespeare vivesse hoje e quisesse ser gentil, a cada três ou quatro passos pela rua cumprimentaria algum de nós: alô, colega, olá, confrade. E precisaria resistir, no trajeto, aos convites de ingresso em associações, grêmios e sindicatos literários, além de recusar, com sua polidez britânica, aos apelos para frequentar, pagando reduzidíssimas mensalidades, cursinhos de roteiro e de redação criativa.
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