A garota lhe deu um beijo apressado, porque estavam na sala de aula, embora sozinhos, e saiu devagar, gingando, para exibir um pouco do que tinha acabado de lhe prometer se dali a uma semana fosse aprovada no exame. O mestre de literatura suspirou como não suspirava fazia muitos anos e, sentindo uma pena imensa daquele seu colega que achava o ofício de professor sagrado e incorruptível, disse para si mesmo: você vai passar, menina, você vai.
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