Um dia, tendo descoberto a traição do amado, ela foi ao jardim e, colhendo com ódio a flor cuja beleza ele sempre enaltecia, começou a mastigá-la pétala por pétala, enquanto repetia "maldito, maldito, vou te matar e beber todo teu sangue". Quando voltou para dentro de casa, sentia na boca o acre sabor de um sangue que deplorou não ser o do traidor, mas o dela mesma, ou o da rosa.
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