Transcrevo uma reflexão de Rainer Maria Rilke sobre o amor, sem comentá-la, porque qualquer comentário seria como tocar uma rosa, quando o único afago digno de sua pureza é o sopro sutil do vento.
"O amor não é, ao lado da arte, a única licença para superar as condições humanas, para ser maior, mais generoso, mais infeliz, se necessário, do que o homem comum? Que o sejamos heroicamente -- não renunciemos a nenhuma das vantagens que nosso estado animado nos concede."
("Cartas do poeta sobre a vida", de Rainer Maria Rilke, tradução de Milton Camargo Mota, editora Martins Fontes.)
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